O passado 20 de março ocorreu um eclipse solar visível, em maior ou menor proporção, em todos os países da Europa (além do norte da África, do oeste e norte da Ásia e do Oriente Próximo). Previamente, os responsáveis da rede elétrica europeia trabalharam durante meses para implementar as medidas necessárias para a população e as empresas não sofrerem as consequências deste fenómeno astronómico, já que a rede elétrica em todo o continente está interligada. Os meios de comunicação de todos os países alertaram sobre a possibilidade de graves consequências para uma grande parte do continente a afirmar que o eclipse seria uma prova para o sistema elétrico europeu. A que se devia este aviso?

Eclipse anular ao leste de Novo México (ano 2012). Autor da fotografia: Kevin Baird via Wikimedia Commons.
Atualmente, as energias renováveis, principalmente a solar e a eólica, têm um peso específico nada desprezível na produção global de energia. A geração fotovoltaica, por exemplo, arca com 3 % de todo o consumo energético que se produz na Europa. E a eólica, apesar de estar aquém desta cifra, depende das radiações solares para o seu correto funcionamento. Para além disso, quando se produz um eclipse solar, a diminuição brusca da luz do Sol sobre os países afetados provoca também uma redução brusca na sua produção de energia fotovoltaica. Para dar uma ideia geral do significado disso, basta dizer que a energia que poderia deixar de ser produzida durante 1 minuto na Europa pelas fotovoltaicas equivale à produção que uma central nuclear gera no mesmo período de tempo. Ao ter em conta que para não produzir-se um colapso na rede, a produção e o consumo de energia precisam estar em equilíbrio constante, ante um eclipse solar, a rede elétrica precisa poder assegurar que o deficit de energia fotovoltaica será correto e instantaneamente compensado por outras fontes de produção durante a ocultação do Sol e que estas fontes de abastecimento irão reequilibrar-se também após o fenómeno. Caso contrário, dado que as redes elétricas estão interligadas, poderia ocorrer cortes parciais ou totais no abastecimento elétrico, fato que afetaria milhões de cidadãos e empresas.
Vídeo musical gravado durante o eclipse solar total que ocorreu na localidade de Kvívík, nas Ilhas Faroé no dia 20 de março.
Uma anomalia na estabilidade do citado equilíbrio, teria, ademais, consequências lamentáveis para todas aquelas organizações nas que o correto funcionamento da rede elétrica resulta de vital importância: pensemos nos centros hospitalares, parques de bombeiros, centros de dados, centrais telefónicas a partir de onde se realizam chamadas de emergência, aeroportos, etc. Isso porque, como mencionamos, o desafio ao que nos enfrentamos diante de um eclipse solar consiste tanto em contar com fontes alternativas de produção de energia como de regular perfeitamente o fornecimento da mesma, desde que começa e até que termina o fenómeno astronómico.
Embora os grupos electrogéneos não possuem a capacidade de contrabalançar um eventual colapso elétrico em escala mundial ou continental, podem ao menos compensá-lo localmente, a evitar importantes prejuízos económicos e a salvar vidas humanas: a sua instalação em todas as companhias e organizações que não podem passar por uma eventual falha na rede lhes assegura a continuidade do abastecimento, já que, nestes casos, os grupos electrogéneos de emergência Inmesol entram em funcionamento automaticamente em questão de segundos.

Imagem de um dos grupos electrogéneos da gama de emergência de Inmesol.
A Inmesol dispõe duma ampla gama de grupos electrogéneos de emergência projetados para dar solução a qualquer tipo de empresa, seja qual for a sua necessidade de abastecimento e sua localização geográfica.