Cobre vs alumínio nas instalações elétricas

Electropod, Andrew Barclay (Flickr)
Atualmente, a tendência a utilizar o alumínio (Al) como condutor nas instalações elétricas em substituição ao cobre (Cu) cresce de modo exponencial, já que o alumínio é um material muito mais leve (a densidade do Cu é muito maior que a do Al) e mais económico.
No entanto, as vantagens do cobre não devem ser menosprezadas: mecânica e eletricamente é superior ao alumínio. E como é melhor condutor que este último (um 66 % melhor), com menor quantidade de material é capaz de transportar a mesma quantidade de energia. Por exemplo: uma instalação elétrica que necessita uma secção de cobre de 95 mm2, requer 185 mm2 de alumínio (praticamente o dobro).

Tom (CC-BY). Flickr.
Outra característica importante do cobre a ser considerada é a sua ductilidade: ao contrário do alumínio, que não pode ser facilmente dobrado, é um metal muito flexível.
O problema
Devido às propriedades expostas, as máquinas elétricas, assim como os diferentes aparelhos elétricos que formam parte de um grupo eletrogéneo (contactores, magnetotérmicos, etc.), são fabricados com cobre e para condutores de cobre. No entanto, é frequente ocorrer uma situação que gera um problema para as empresas: se o grupo eletrogéneo com saída de conexões de cobre alimenta uma carga com uma instalação de condutores de alumínio, é produzida uma incompatibilidade que não permite que cobre e alumínio possam ser conectados diretamente, a necessitar a adição de um componente bimetálico que viabilize a conexão.

Equipamento completo para alimentar uma instalação com condutores de alumínio.
Além da dificuldade mencionada acima, ocorre ainda uma outra, de espaço: os condutores de alumínio ocupam quase o dobro do que os de cobre. Esta diferença, quando trata-se das proporções de um quadro elétrico, é fundamental. Sem contar que, como já foi comentado, resulta muito complicado dobrar o alumínio para proceder à conexão. Por último, apesar de não menos importante, os condutores de alumínio não podem ser conectados dentro de um quadro que receba vibrações, já que se partiriam em pouco tempo.

Quadro de força para uma linha de condutores de alumínio sobre bandejas superiores.
A solução de Inmesol, o sonho de qualquer instalador
A Inmesol projetou um sistema que resolve a incompatibilidade do cobre com o alumínio: habilitamos um quadro de adaptação amplo e de fácil acesso tanto para os condutores de alumínio enterrados (redes subterrâneas) como para as redes em bandejas que chegam a certa altura do grupo.

Quadro de saída de potência do grupo eletrogéneo.
Nossos engenheiros conseguiram que o quadro fique isento de vibrações e o projetaram para que as conexões possam ser realizadas indistintamente na parte inferior ou superior, a facilitar deste modo uma boa conexão elétrica.